sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Consultando - código de conduta


Imagem que ilustra a capa do livro O Manual da Cartomante de Yllema Hormazabal



Na mesa com o consulente

Depois que você se encontra com seu dom, aceita-o e estuda para desenvolve-lo, adquire experiência (falarei disso em um próximo post) e decide que quer explanar os benefícios desse oráculo profissionalmente surgem outras questões: como lidar com o consulente, quanto cobrar, se deve cobrar, quanto tempo deve durar a consulta, etc. Em outras palavras hoje falaremos sobre os direitos e deveres de um consulente.


Toda profissão tem seu código de conduta.
Como a cartomancia é uma prática com métodos extremamente pessoais, acredito que exista apenas uma regra universal: FALE A VERDADE SEMPRE! Todas as outras ficam a critério do profissional.

Eu deixo bem claro no início da consulta que a nossa sorte está ligada diretamente com nossas atitudes, emoções e pensamentos, logo vivermos as consequências do que fazemos. O baralho é um portal para dentro de si. Então se sua vida amorosa não anda bem, se sua vida financeira está estagnada, o baralho vai fazer uma ponte entre o consulente e sua alma para que ele receba as respostas que vão direciona-lo para seu objetivo.
Meu baralho foi treinado para isso. Sim, nós treinamos nosso baralho, mas esse assunto é comprido e merece um post exclusivo para ele.

Vou responder de acordo com o meu ponto de vista os questionamentos mais comuns que observei (e que foram meus também) de quem está iniciando:


  • Devo explicar para o cliente de que forma o meu oráculo atua e como eu trabalho?
SEMPRE! Eu sempre explico ao meu consulente em sua primeira consulta como meu oráculo age, da onde ele tira as respostas que vem trazer e principalmente que não faço trabalhos de nenhuma natureza. Me considero uma consultora pessoal, não uma resolvedora de problemas. Indico o lado favorável e desfavorável de uma situação, mas que caminho seguir fica a cargo do consulente e seu livre-arbitrio. 

  • Devo cobrar uma consulta? Quanto devo cobrar?
Eu cobro, porque investi meu tempo, meus recursos (comprando livros, indo à palestras, comprando incensos, pedras, o próprio baralho) para saber o que sei agora (e continuo investindo, o aprendizado é continuo e eterno) e quanto mais eu aprender mais suporte poderei oferecer para meu amado consulente.
O valor a ser cobrado depende de cada Cartomante, da qualidade do atendimento. Alguns cartomantes costumam cobrar por hora, eu prefiro cobrar por atendimento, porque entendo que o baralho tem mensagens diferentes para passar e isso pode demandar mais ou menos tempo, um ou outro baralho... e as vezes a mensagem é mais rápida, não chega nem há uma hora, então cobrando por atendimento não preciso ficar repetindo durante o tempo restante a mensagem para preencher a lacuna de tempo.



  • As cartas dizem uma coisa, o consulente outra.
Queridos, AS CARTAS NÃO MENTEM JAMAIS. Acredite sempre no que suas cartas dizem. As pessoas mentem, as cartas não!

  • O consulente veio em busca do sim, mas as cartas responderam não,e agora?
Fale a verdade. Tive clientes que me procuraram querendo saber se era melhor ficar ccom sujeito A ou sujeito B. Ela estava em dúvidas sobre qual pretendendo era melhor para ela, com qual seria mais feliz. E as cartas responderam: com nenhum dos dois! hahaha Eu ri escrevendo e ri no momento do jogo quando vi a resposta. As cartas diziam que o melhor para ela não era entrar num relacionamento agora, mas sim procurar se especializar, estudar e trabalhar porque esse era o momento mais propício para o progresso profissional e pessoal dela.
Ela seguiu o conselho e foi mais feliz! Hoje está casada com o trabalho e cheia de projetos que segundo ela trazem mais felicidade que um relacionamento. 

Bom queridos, por hoje é só. 
E a mensagem que deixo hoje é: AS CARTAS NÃO MENTEM JAMAIS!!!

Beijos e muito amor! s2

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